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Ressarcimento: ANS repassou R$ 522,31 milhões ao SUS no primeiro semestre de 2019

No primeiro semestre de 2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fez o repasse de R$ 522,31 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS), confirmando a tendência de crescimento que vem sendo alcançada ano a ano. Considerando todo o montante já encaminhado ao Fundo Nacional de Saúde desde a criação da ANS, em 2000, o valor totalrepassado ao Fundo Nacional de Saúde através do ressarcimento chegou a R$ 3,37 bilhões até junho. Somente em 2018, foram R$ 783,38 milhões encaminhados. 

As informações completas com os dados do semestre estão na 8ª edição do Boletim Informativo – Utilização do Sistema Único de Saúde por Beneficiários de Planos de Saúde e Ressarcimento ao SUS, disponibilizado pela ANS nesta quinta-feira (21/11).  

A publicação, que tem periodicidade semestral, possui informações sobre a identificação dos beneficiários de planos de saúde na utilização do SUS, a situação dos processos administrativos, o detalhamento da cobrança, o pagamento realizado pelas operadoras, o valor repassado ao Fundo Nacional de Saúde, os montantes inscritos em Dívida Ativa, os débitos encaminhados para o CADIN e os depósitos judiciais feitos pelas operadoras. 

Cobranças às operadoras também aumentam 
Desde o início do ressarcimento ao SUS, a ANS cobrou das operadoras de planos de saúde R$ 5,03 bilhões, que equivalem a mais de 3,29 milhões de atendimentos realizados no SUS, sendo que, deste valor, R$ 3,56 bilhões foram cobrados entre 2013 e 2018, e R$ 1,02 bilhão somente no ano de 2018. Os dados referentes ao primeiro semestre de 2019, período no qual R$ 702,25 milhões já foram cobrados, apontam para a superação dos números de 2018, caso o padrão observado seja mantido no segundo semestre. 

Transplantes de rim, tratamentos de doenças bacterianas e cirurgias múltiplas destacam-se pelos maiores valores cobrados no grupo das internações, enquanto hemodiálise, manutenção e acompanhamento de paciente em DPA e hormonioterapia de adenocarcinoma de próstata avançado destacam-se pelos maiores valores cobrados entre os atendimentos ambulatoriais de média e alta complexidade. 

Em relação ao local de ocorrência, São Paulo possui número de atendimentos cobrados com Guia de Recolhimento da União (GRU) muito superior aos demais estados, cerca de três vezes aquele observado para o estado de Minas Gerais, segundo colocado na ordenação por casos. 

Fonte: ANS

 

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