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Crioterapia, o que é?

A Crioterapia ameniza a queda de cabelo durante a quimioterapia, este procedimento nada mais é do que o resfriamento do couro cabeludo durante a infusão do tratamento com quimioterapia. 

Este sistema recebe o nome de TOUCA INGLESA, é adotado pelo Oncoclínicas em Porto Alegre, e de acordo com o Dr. Carlos Barrios, cada paciente deve ser previamente avaliada para analisar se pode ser submetido à técnica que pode preservar os fios de cabelo total ou parcialmente. 

O paciente veste a touca hipotérmica, que fica conectada diretamente a um sistema de resfriamento, atingindo uma temperatura de 18°C e 22°C. A touca é colocada cerca de 30 minutos antes da sessão de quimioterapia e a paciente deve permanecer com ela em torno de uma hora e meia após o término da infusão dos medicamentos, dependendo do protocolo. 

Autoestima 

O sistema de crioterapia capilar utiliza um líquido que circula na touca e esfria o couro cabeludo de maneira estável e constante. A técnica foi lançada no mercado em 1997 e ainda hoje é considerada a mais moderna para esse tipo de tratamento. Os resultados irão depender do tipo da medicação administrada: 50% para medicamentos mais fortes; e de até 92% para medicações consideradas menos agressivas. Em geral, a taxa de preservação do cabelo pode chegar a 60% e, casos de câncer de mama, por exemplo. Com isso, muitas mulheres podem evitar o uso de lenços e perucas durante o tratamento. O benefício para a autoestima das pacientes que preservam o cabelo é muito grande, particularmente enquanto enfrentam o tratamento.  

Efeitos Colaterais 

Conforme a Oncoclíncias Porto Alegre, alguns efeitos colaterais têm sido relatados por pacientes submetidas à crioterapia. Entre eles destacam-se: sensação de frio, dor de cabeça (de leve a severa), sensação de peso na cabeça, dor na testa, dor intermitente no pescoço, tonturas ou vertigens (durante o resfriamento do couro cabeludo e/ou após a remoção da touca ao final do tratamento). Entretanto esses efeitos  são facilmente manejáveis e controlados na maior parte dos casos. 

Fonte: setorsaude.com.br